Mais do mesmo



Deja vu.

Já senti essa história. Já estive de frente com essa situação, talvez por isso eu não esteja assustada, só aliviada por saber como agir. Ou como fingir. Ou fugir.

Eu lembro como se fosse ontem, mas faz mais tempo. Alguns anos, eu diria. Tudo igual e chega a ser angustiante pensar nisso, mas graças a Deus – e a mim – eu agora faço terapia e ando sabendo lidar com essa maldita angústia. Eu vivia como vivo agora. Corria atrás de alguma coisa ou coisa alguma, e sempre que eu desistia, encontrava. E normalmente (quase sempre) eu havia tomado algumas cervejas pós a desistência.

Tudo igual.

Logo eu, a aquariana mais fajuta que eu irei conhecer, repleta de sentidos e confusão em si, corria quando via alguém se aproximando. E correu tanto com medo de cair, que tropeçou nas próprias pernas, mas dessa vez tinha alguém do seu lado pra ajudar a levantar.

E foi tudo diferente. Pra depois, ser tudo semelhante.

Você fica tão certa que são novos tempos, até ver fotos e ouvir músicas, e voltar a entender como tudo funciona. E eu até solto uma risada de desespero quando me vejo nesse looping eterno.
E agora, está tudo igual. E eu pra variar, esperando que seja tudo diferente.

A pequena ou grande diferença é que eu agora respiro. Não controlo o que sinto, mas controlo minha respiração. E minha playlist do Spotify.

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