bloqueio criativo, adeus


Preciso começar esse texto falando do tal "bloqueio criativo" pois estava nele fazia um bom tempo. E não que eu tenha parado de sentir, pelo contrário, nesse tempo houve um turbilhão de acontecimentos, de sentimentos e de temas ótimos até mesmo para a redação do enem, mas eu consegui esquecer de como eu fazia pra passar pra um papel, ou para o word mesmo. Eu agora tenho uma coleção de rascunhos incompletos e que sério, nunca serão terminados. Prefiro recomeçar.

E então, do nada, vem aquela vontade de escrever. Do nada. Entre uma série e outra, e você precisa fazer um texto sobre aquilo. Coloquei uma música (no momento, meu vício é love yourself do bieber, sim) e aqui estou, escrevendo. E feliz.

Eu até que queria saber lidar sozinha com tudo, e olhe, até que aprendi o básico. Mas eu entendi que por mais "madura" que você sinta ser sentimentalmente, você sempre pode amadurecer mais um pouco e você sempre pode se decepcionar um pouco mais (ou um muito, no meu caso). Eu não estava pronta (nunca estou) para estar com alguém, mas eu sempre estou disposta a tentar, sempre. E dessa vez, eu fugi. Eu fugi da cura do meu bloqueio criativo, acreditam nisso?

Mas "fugir" não está de forma conotativa nesse texto. Eu simplesmente disse não a minha felicidade. E nem sobre isso eu conseguia escrever. E claro, eu chorei. Mas que idiota. Não sei com vocês, mas eu me sinto incrivelmente mais inspiradas em momentos tristes e melancólicos. Não dessa vez. Não desde o começo do ano, onde a queda foi feia. Tinha raiva, saudade, arrependimento e tantos outros sentimentos que dariam fábulas maravilhosas. E nada. Talvez eu precisasse de algo bom. E ele veio.

E quando alguém aparece pra você (aparecer é uma palavra forte, levando em consideração que ele apareceu a 4 anos atrás) e te salva dessa doença, você tem que agradecer e eu não encontrei uma forma melhor do que...fazendo um texto. Era calmaria que me faltava. Era acreditar. Era fugir e voltar. Era tirar todo o sentimento ruim e jogar fora. Era repensar sobre as pessoas, sobre a minha bagunça de vida (e do quarto, sempre). E agora, eu posso escrever sobre tudo. Sem aquela dor. Só palavras jogadas, que para mim, fazem todo o sentido.

E talvez eu ainda tenha um bloqueio para escrever sobre o que ando sentindo sobre essa tal pessoa, mas eu quero te agradecer por ter me dado esse alívio, obrigada. Sabe esse sorriso da foto? Então...

Comentários

  1. Sabia que este e um asunto muito serio no curso que faço na facu foi legal ler este post!
    Ei gata vem ver meu blog uma visitinha de final de semana sabe kkk!

    Um otimo final de semana fica com deus!

    http://www.politicamenteincorreta.com/

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